As crianças não brincam de brincar. Brincam de verdade... Por isso Nunca se deve tirar o brinquedo de uma criança, tenha ela oito ou oitenta anos. Mario Quintana


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Psiiiiiiiu! é preciso silêncio para ouvir a coleguinha

As vozes das crianças nos ensinam o valor do silêncio.
Gracia plena Giulia Soncini.

 

Pedagogia como forma de vida


Do estágio II
 
Gadotti (2002) afirma que profissão do educador deve abandonar a concepção predominante no século XIX de mera transmissão do saber escolar. O professor não pode ser um mero executor do currículo oficial e a educação já não é mais propriedade da escola, mas de toda a comunidade. A competência do professor não se mede pela sua capacidade de ensinar, mas pelas possibilidades que constrói para que as pessoas possam aprender, conviver e viverem melhor.
O pedagogo não deve ser apenas um executor de tarefas. É necessário que ele pense nos processos educativos como um todo, bem como nas relações existentes entre educação e sociedade.
Ele precisa de uma sólida fundamentação teórica para escolher entre uma atuação que possibilita a manutenção ou a transformação da sociedade. Sua atuação política se pauta em qual sociedade se quer construir e manifesta-se diariamente na reflexão sobre seu trabalho docente e em suas atitudes para garantir um ensino de qualidade para seus alunos.
Visto que é a escola quem oferece o conhecimento formal sistematizado, isso se deve dar de forma intencional. Para tanto, essa intencionalidade exige planejamento, por isso também se faz necessário que o pedagogo participe ativamente da elaboração do Projeto Político Pedagógico, assim como, dos demais instrumentos de planejamento imbricados em sua prática pedagógica: planos de aula, plano de ação da equipe pedagógica. Dessa forma, será possível que o pedagogo domine todo o processo de formação da escola, evitando realizar um trabalho improvisador.
Ter claro seu papel político e pedagógico, refletindo sua função social na escola e sabendo como acontece o aprendizado, torna-se fundamental para a organização do trabalho do pedagogo.
GADOTTI, Moacir. Boniteza de um sonho: ensinar-e-aprender com sentido. São Paulo: Cortez, 2002.


Pedagogia como forma de vida



Do estágio I

            O estágio supervisionado é, antes de tudo, uma atividade curricular do Curso de Pedagogia, um ato educativo assumido intencionalmente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, de propiciar uma integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. De fato, o estágio supervisionado propicia ao graduando a oportunidade de qualificação prática, pela experiência no exercício profissional, acompanhado e supervisionado profissionalmente.
            A prática tem o objetivo de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas durante a graduação em Pedagogia, bem como confrontá-los com a prática pedagógica propriamente dita, buscando firmar uma prática significativa. Dentro deste pressuposto, procuramos conviver e observar direcionando a prática pedagógica como uma ação sustentada entre a teoria e a pratica no processo de ensino e de aprendizagem.
            O estágio curricular contribuiu para refletirmos sobre nossa formação, sobre nossas inseguranças e tudo o que aprendemos e que ainda precisamos aprender. Representa muito mais que uma simples oportunidade de prática profissional. Constitui-se, essencialmente, numa oportunidade de integração entre o aluno em formação e o mundo do trabalho, no exercício da troca de experiências, na participação de trabalhos em equipe, no convívio sócio-profissional, no desenvolvimento de habilidades e atitudes, na constituição de novos conhecimentos, no desenvolvimento de valores inerentes à cultura do trabalho, bem como na responsabilidade e capacidade de tomar decisões profissionais, com crescentes graus de autonomia intelectual.
            O estágio curricular representa também a superação de um grande desafio. O formando descobre a importância da sua formação acadêmica. É muito satisfatório chegar ao final do estágio sabendo que avançou enquanto profissional em formação.

Retrovisor


Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra
E na verdade nada muda
O menino que me pediu R$0,10
É um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vende-os por açúcar, prendas de quermece
A placa do carro da frente
Se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso
E quando o faço nem noto
Outras flores e carros surgem no meu retrovisor
Retrovisor é passado, é de vez em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou
O que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se for pra frente
Coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas

O Teatro Mágico



Extinto de amor



          De acordo com Freud, o extinto do amor para com o objeto, exige dominá-lo para obtê-lo e, se uma pessoa sente que não pode controlar o objeto ou se sente ameaçada por ele, ela age nagativamente para com ele.
          Eu te trato como um lixo, então, devo gostar muito de você.